Escolher um nome para um carro nem sempre é tarefa fácil, mas quando as características físicas combinam com um inseto ou animal, pode acontecer uma parceria de sucesso.
Você já parou para pensar como se dá o processo de “batismo” dos modelos de carros pelas montadoras? Em que momento da produção o nome é decidido? E quais seriam os critérios para se escolhê-lo? Muitas vezes, a alcunha pela qual o veículo fica conhecido nem é seu nome original, e sim um apelido que, geralmente, o público dá e acaba pegando.
E as pessoas costumam ser bem criativas, tanto o público que escolhe o nome popular quanto os profissionais que elegem o nome verdadeiro. Reunimos aqui cinco carros que carregam em seu nome uma referência a algum inseto ou outro tipo de animal.
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Fusca (Beetle)
Vamos começar pelo mais conhecido deles. Aqui no Brasil, o Volkswagen (que, originalmente, levava o nome da famosa montadora) ficou conhecido como uma leve referência ao termo “Volks (Folks)”, do diminutivo de seu nome de batismo. Com o tempo, folks, na evolução da língua, acabou virando Fusca.
Mas, em vários outros países, o nome popular do clássico remetia à sua aparência física, pois muitos o relacionavam a um besouro ou outros insetos semelhantes. Sendo assim, nos Estados Unidos e em outros lugares de língua inglesa, ele era o famoso Beetle; no Chile, Escarabajo (escaravelho); na Itália, Maggiolino (joaninha); na Guatemala, Cuca (barata), entre outros.
Fiat Multipla (Beluga)
Estranho, para dizer o mínimo. Esse é o adjetivo que melhor pode descrever o aspecto visual deste modelo, que ficou em circulação de 1998 a 2005. Aparentemente, a ideia era de que havia um carro por cima de outro. Sendo ou não intencional, a aceitação foi bem limitada entre os consumidores.
Chamado por muitos de “o carro mais feio de todos os tempos”, o Multipla (assim mesmo, sem acento) em muito lembrava uma beluga, também conhecida como baleia-branca ou golfinho sem barbatana.
Subaru Impreza (Olho de Inseto)
Este compacto da montadora japonesa Subaru oferece as opções Sedan, Station Wagon e Cupê. Uma coisa as três variantes têm em comum: o carro tem uma aparência muito próxima a um inseto. Inseto, no geral. Em especial, seus faróis arredondados, o que lhe rendeu o apelido de bugeye (olho de inseto).
Geração após geração (ele parou na quinta, em 1993, não sendo produzido mais), o veículo foi perdendo essa característica marcante, e seus “olhinhos” foram ficando menos arredondados, até ficarem bem puxados.
Dodge Viper (Víbora)
Um dos exemplos mais lembrados de relação entre o mundo automobilístico e o reino animal, o Dodge Viper chegou às lojas em 1992.
Neste caso, não se trata de um apelido popular, e sim do nome oficial do veículo, que significa víbora. Além de os faróis lembrarem os olhos de uma serpente, a abertura no para-choque dianteiro assemelha-se à boca do animal peçonhento. Para completar, os faróis auxiliares fazem referência às fossetas loreais do bicho — órgãos sensoriais termorreceptor.
Fox (Raposa)
Para finalizar, um modelo que é bastante conhecido no mercado brasileiro: o Fox, da fabricante Volkswagen. Seu modelo mais recente (3ª geração), entrou no mercado em 2014, e está em circulação até hoje, sendo um dos mais queridos entre os consumidores apaixonados pela montadora alemã.
Seu nome, que significa raposa, traduz as características de velocidade, agilidade, estilo compacto e, principalmente, a beleza do animal homônimo.
Como você percebeu, a escolha dos nomes dos carros passa por vários processos, indo desde a criatividade até a adaptação cultural de acordo com a realidade de cada país, sempre valorizando algo impactante e que desperte a atenção dos consumidores.